Depois da escolha do(s) sistema de vendas, a organização da logística de entrega é, com certeza, a parte mais importante de uma operação de delivery.
Por isso, antes de decidir se vai contratar motoboys ou terceirizar o serviço de entrega, é importante olhar com atenção para o seu negócio, analisando o fluxo de vendas, os horários de atendimento e o peso que o delivery tem na sua operação. Além de, é claro, colocar todos os gastos na ponta do lápis.
Para te ajudar a identificar qual modelo funciona melhor para o seu negócio, reunimos aqui os prós e contras da entrega própria e do serviço terceirizado.
Prós e contras da entrega própria
Se você precisa de um entregador em período integral e tem um volume alto e constante de pedidos, ter um funcionário próprio ainda pode ser mais vantajoso que terceirizar o serviço para outras empresas ou aplicativos.
Outro ponto importante para levar em conta é que o funcionário contratado permite que você fortaleça sua marca com uniforme e/ou veículo personalizado. Além disso, ter um colaborador direto, que pode ser orientado diariamente e conhece bem os produtos e a empresa, te dá mais controle sobre o padrão da entrega e garantia da qualidade do seu serviço de delivery.
Tenha em mente que…
Se resolver cuidar de sua própria frota de entrega, além do investimento na contratação da equipe, é preciso considerar os custos de aquisição e manutenção do veículo, sem esquecer da depreciação ao longo do tempo e dos encargos, como impostos e seguro.
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Prós e contras da operação de delivery
Se sua demanda de delivery é eventual, pagar as taxas de terceirização costuma ser mais vantajoso. O principal motivo para isso é que o prestador de serviço costuma cobrar por entrega, o que te ajuda a equilibrar os gatos nos dias ou horários de menor movimento.
Outro ponto positivo da terceirização — um dos mais atrativos para muitos empresários e empresárias — é a possibilidade de substituição imediata em caso de faltas ou imprevistos. Além disso, ao externalizar esse serviço, te sobra mais tempo para se concentrar na atividade-fim do seu negócio.
Não se esqueça que…
Caso opte por terceirizar o serviço de entrega — seja usando aplicativos, contratando um profissional autônomo ou uma empresa intermediária —, o primeiro passo é colocar no papel todas as taxas do serviço, relacionando-as sempre com seu volume de entregas.
Outras dicas: definindo o raio de atendimento, prazos e taxas
Seja com uma frota de entregadores própria ou com o serviço terceirizado, existem outros pontos de atenção para serem considerados no planejamento logístico.
É fato que o delivery te permite expandir sua área de atendimento e atingir um número maior de clientes do que o atendimento presencial, mas é importante manter um raio de entrega razoável para garantir a segurança e a qualidade dos alimentos no percurso.
Ao fazer uma compra por delivery, o consumidor dá um voto de confiança ao estabelecimento e atender a expectativa sobre o tempo para entrega é fundamental para não quebrar essa relação. Então, seja realista na estimativa do prazo — nesse caso, é sempre melhor errar por excesso e surpreender.
Quando for planejar sua logística de entrega, não pense apenas na moto como opção de transporte. As bicicletas também podem ser uma ótima alternativa para delivery e estão se tornando cada vez mais populares para essa finalidade. Além do custo de aquisição e manutenção mais baixos, a bike é alinhada aos conceitos de sustentabilidade e pode contribuir para passar uma imagem positiva da sua empresa.
Taxa de entrega: como definir o valor?
Oferecer entrega grátis pode ser um grande diferencial para se destacar no mercado de delivery. Entretanto, nem sempre é possível oferecer essa cortesia aos clientes sem prejudicar a rentabilidade do seu negócio.
Embutir os custos da entrega no valor do produto também não costuma ser uma boa ideia, já que o preço mais alto te coloca em desvantagem perante a concorrência e pode te fazer perder clientes. Nesse caso, o ideal é oferecer uma taxa que seja justa para cobrir os custos do serviço e, ainda assim, viável para os consumidores.
Como fazer?
O primeiro passo é levantar todos os custos com a operação: taxas de serviço, gastos com combustível, manutenção e encargos do veículo, salários, impostos e benefícios… A lista de custos vai variar conforme o modelo do seu negócio, se você tem frota e funcionários próprios ou se terceiriza o serviço. Agora, faça um levantamento do número médio de pedidos que tem (ou projeta que terá) por dia.
Para chegar ao valor da taxa, some todas as despesas anuais e divida esse valor pelo número de dias trabalhados, para obter o custo diário da operação. Por fim, é só dividir o custo diário pelo número médio de entregas realizadas por dia.
Nunca se esqueça de informar o cliente sobre a taxa de entrega no ato da compra!
Existem ferramentas de gestão de pedidos, como o Menu WiFire que calculam o valor de frete de forma automática, gerando tarifas dinâmicas conforme a distância do endereço indicado pelo comprador. Nesses casos, você pode estipular valores de acordo com a quilometragem percorrida ou estipular valores fixos para diferentes bairros e regiões.
Simples, rápido e sem custos! Descubra a liberdade de ter uma operação de delivery.
Com essas dicas, fica muito mais fácil de acertar o planejamento das entregas no seu delivery. E no seu negócio, qual é o modelo de entrega mais vantajoso? Compartilhe com a gente!
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